sábado, novembro 26, 2011

Me Empresta Um Chiclete?

As pessoas são como chaves. Explico. Outro dia guardei meu molho dentro da bolsa junto com pacotinho de chiclete. E como estamos em Belém, a goma derreteu e grudou em algumas chaves. Confesso que tinha algumas desnecessárias, que um dia foram úteis e não são mais. Na hora de usar, me toquei e percebi a merda que fiz. E haja lavar chaves. Enfim, resolvi me desfazer de algumas. Mais fácil descartar do que limpar. No final fiquei com o essencial pra me manter vivendo. É, pessoas são como chaves.

sábado, novembro 12, 2011

Verdades

Algum tempo atrás me disseram que tinham pena da pessoa que eu deixo de amar. Porque mimo. Porque acostumo mal. Porque amo. E quando largo de mão, o faço de verdade. Foi. Acabou o tesão. Evaporou o sentimento. Honestamente? Tenho compaixão, mas fazer o quê se o coração já não é tão pulgente? Parece pagode, clichê o é: quem não valoriza perde. Fora isso ficam as angústias. Dos outros. Pois as minhas, pelo menos agora, tão resolvidas.

domingo, setembro 25, 2011

Choro Seco

Te amo. Te amo e pronto. Qual o problema? Nós, nãos os outros. Te amo a ponto de despertar os piores sentimentos em mim e em você. Eu consigo a proeza de incrementar o péssimo. Pensas que é fácil? Nada.Ver de frente a vida é mesma coisa que bater de cara com um caminhão. Nessa hora, alguém vai gritar: AMOR NÃO É ASSIM. SE FOSSE AMOR SERIA PRO BEM. Aff, cansei! Que nem a Ivete e o Seu Jorge. Mas voltando ao Amor: cansei porque não dá mais. Cansei da mesmice, da inércia. Minha vontade é sumir. Largar. Mandar se foder. Tomar no cú. Fora isso tudo, ainda me amas? Porque eu continua te amando.

quinta-feira, setembro 01, 2011

Nota

É, faz tempo que não posto nada. Muito aconteceu, muitas águas rolaram. Acho que minha maior dívida é comigo mesma. Tá tudo acumulado. Sentimento represado. Mas também não vou pegar ninguém pra Cristo. Ou Jésus como gosto de falar. O importante é que tou aqui. Nem que seja temporário. Enfim, O Assunto: prendi a gargalhada na segunda passada. Gente, por experiência própria, não façam isso! Vai dar merda em algum momento. Pode ter certeza. Energia é para fora, não para dentro. Caso contrário, vai voltar. E com reverso. Hoje tive certeza disso. Ainda consegui sorrir. Me esforcei. Pelo conjunto BomRegular: 5.

quarta-feira, julho 20, 2011

Comodismo?

Como todo ser humano tenho grandes conflintos pessoais. Uns realmente importantes, outros meramente ilustrativos da minha própria realidade. Dentro desta última "classificação", tenho a minha escolha de morar sozinha. Para muitos tortura, para mim o deleite da minha individualidade. Às vezes penso que é o exercício máximo do meu egoísmo. Em outros momentos, como agora, penso que se trata de uma simples dificuldade em repartir e compartilhar um espaço físico. Não qualquer um. Simplesmente o do meu lar, meu refúgio, meu esconderijo. Óbvio que adoro um segundo corpo na minha cama, um cheiro diferente na sala ou um abrir de geladeira sem pedir licença. Mas vamos combinar: ter o direito de escolher em pemanecer só também é maravilhoso. E reconfortante. Pelo menos hoje.

quarta-feira, junho 29, 2011

Vão

Preciso me conformar com algumas pessoas que passam na minha vida. Umas vem para durar 48 h bem resolvidas. Outras vem para durar 3 anos mal resolvidos. Talvez seja falta de comunicação. Provavelmente de paixão. Ou ego demais. Quando um quer, o outro não. E vice-versa. E não adianta tentar resolver, tampouco se empolgar. O melhor é relaxar e aproveitar quando as vontades são convergentes. Fora isso, ainda bem que tenho memória, pelo menos as boas lembranças ficam.

segunda-feira, junho 27, 2011

Essa Pôrra de Natureza

Entre os piores defeitos que tenho, com certeza a dificuldade do desapego deve ser um dos mais graves. Confesso. Preciso de tempo para desacostumar. Seja de um amigo, seja de uma paixão. Talvez seja inversamente proporcional à dificuldade que tenho em me apegar. E quando digo isso, apesar de ser uma pessoa muita extrovertida, efetivamente gostar de alguém requer de mim um esforço maior. Geralmente, noto os detalhes e, a partir daí, me apaixono. Então, o mesmo esforço do apaixonamento, me obriga ao esforço do desapaixonamento. Só que depois que descubro alguém, seja um amigo, seja uma paixão -ambos de novo-, tudo fica mais difícil. Sim, pois preciso esquecer olhares, ignorar gargalhadas e fingir que não sinto perfumes agradáveis. Eu sou assim. Por favor, alguém liga o meu desconfiômetro?