quarta-feira, maio 25, 2011

Preço



Todo santo dia fazemos escolhas. Algumas cientes, outras não. As minhas sempre fiz achando que estava certa. A questão é: em algum momento alguém te cobra. A vida. Pode esperar. Não existe carnê, boleto, tampouco débito automático que te exima. O trato é o pior de todos, obviamente, clichê : tudo que se planta colhe. Saudade do meu Mastercard que comprava felicidade! Até o que não tinha preço!

quinta-feira, maio 05, 2011

Fé Guerreira





Durante a faculdade (isso, faculdade, não universidade) tive um grande amigo. O Tatá (só eu o chamo assim). Doce, amável e generoso. E bonito. Logo o Tatá foi embora. Um dia Tatá voltou. Casado. Eu, incrédula, nunca pensei que Tatá fosse capaz. Foi. E com uma alegria, uma paixão. Imediatamente, perguntei: como sabias que daria certo? Respondeu "na lata": Silvinha, a gente reconhece o amor da nossa vida na hora que o vê. Hoje em dia nem sei se estão juntos, mas isso me marcou tanto, mas tanto, que guardei no "fundo do armário". Nunca discordei do Tatá. Pelo contrário. Eu reconheço, O Meu Amor. A bem da verdade, fui reconhecida. Quando ele entrou na minha casa e viu São Jorge. Vermelho, quase escondido. Dado pela melhor das amigas. Nem eu me lembrava do Santo. O Amor sim.

domingo, maio 01, 2011

Caroço de Pupunha



Já falei nisso antes, mas em algumas situações a vida fica tão maravilhosamente reta, que resolve te pregar uma peça e inventa um desvio. Então fica a seu critério escolher se vai insistir no caminho, agora tortuoso, ou simplesmente se vai desistir e voltar atrás. Em uma história recente resolvi encarar e até agora não me arrependo. Apesar de estar roendo um baita caroço de pupunha, aprendi a lidar melhor com minha ansiedade e com o fato de que o mundo não gira para mim. Dói pra porra, mas a verdade é uma só: eu que tenho que me adaptar, eu que tenho que girar pro mundo. Do contrário, estaria em estado vegetativo.