quinta-feira, dezembro 30, 2010

Invisível


Impressionante. Não encontro outra palavra para expressar o quanto fico passada pela admiração alheia. Na maioria das vezes nem percebemos, mas sempre tem alguém lá. Olhando, fuçando, observando. E sendo assim, é surpresa. Ela, sempre ela. Também fico feliz. Lisonjeada. Despertar a curiosidade e interesse de alguém é sempre instigante. Aliás, é maravilhoso. Sinal de que tenho algo para dar. Bom ou ruim. Não que eu não perceba isso, mas vias transversas sempre chocam. Alimentar a alma e fazer massagem no ego nunca é demais. É tão-somente presunçoso.

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Silêncio Transparente


Dizem que o silêncio é sagrado. Ou renovador. Ou necessário. Ou tantos outros adjetivos. No meu caso ele está sendo dilacerador. Tratamento de choque na ansiedade - ela, sempre ela - que tá me consumindo. Juro que tou tentando respirar calmamente.Infelizmente, tentar é uma coisa, conseguir é algo bem mais difícil.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Perdida

O desconhecido geralmente causa muito medo. Na verdade, um simples temor por aquilo que não se sabe como tratar. E é assim que me sinto hoje. Não sei como lidar com a paixão que tá aqui dentro. Tou aprendendo a desvendar silêncios e decifrar migalhas de palavras. Talvez seja o santo remédio que a minha ansiedade crônica tá precisando.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

À Deriva


Por mais que eu saiba que todos os dias ao abrir os olhos tudo pode me acontecer, ser pega de surpresa alimenta o meu tesão pela vida. Dá uma inquietação n'alma, acelera o coração e me faz lembrar que estou viva. Mais viva do que nunca. E apaixonada.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Adeus, Julieta.


Sem querer ser polêmica, efetivamente, a vida começa no primeiro dia depois dos longos nove meses. Para alguns começa aos 30, aos 40, aos 60, aos 80. Para outros começa após "o baque". O choque de perceber que a realidade é bem mais cruel do que nossos ingênuos olhos conseguem enxergar. Em especial, ao constatar que o mundo não gira para nós. Nós é que giramos para o mundo. Por bem ou por mal, o último que sair apaga a luz do castelo.