quinta-feira, maio 05, 2011

Fé Guerreira





Durante a faculdade (isso, faculdade, não universidade) tive um grande amigo. O Tatá (só eu o chamo assim). Doce, amável e generoso. E bonito. Logo o Tatá foi embora. Um dia Tatá voltou. Casado. Eu, incrédula, nunca pensei que Tatá fosse capaz. Foi. E com uma alegria, uma paixão. Imediatamente, perguntei: como sabias que daria certo? Respondeu "na lata": Silvinha, a gente reconhece o amor da nossa vida na hora que o vê. Hoje em dia nem sei se estão juntos, mas isso me marcou tanto, mas tanto, que guardei no "fundo do armário". Nunca discordei do Tatá. Pelo contrário. Eu reconheço, O Meu Amor. A bem da verdade, fui reconhecida. Quando ele entrou na minha casa e viu São Jorge. Vermelho, quase escondido. Dado pela melhor das amigas. Nem eu me lembrava do Santo. O Amor sim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário